sábado, 27 de fevereiro de 2010

A desrazão.


"Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso."

Do alto de minha insignificância, me permito analisar e até certo ponto, discordar de um dos maiores gênios da literatura mundial, antes que algum reprimido fanático velha atentar contra minha vida, deixo a ressalva, admitindo que Shakespeare, ainda está um degrauzinho a cima, entretanto, vivemos numa democracia, diriam meus eméritos professores de faculdade, em um Estado Democrático de Direito, então, posso manifestar as mais insanas e estapafúrdias idéias, desde que não agridam a integridade moral e psíquica de outrem. Espero sinceramente, que Shakespeare não tenha deixado um representante legal.
Vejamos os pormenores, e as razões pelas quais, justificar-se, asseverando que o sentimento existe, só não é compreendido, não serve de escusa absolutória para condutas incoerentes. Ora, até podemos conceber que alguém não nos ame como gostaríamos de ser amados, fato compreensível, imcompriensivel é pensar que a discrepância se perdure por mais que algumas conversas sobre o assunto. Os sentimentos não são facilmente mensuráveis, porém, as discrepâncias são latentes, sentimentos demasiadamente discrepantes, dão vazão a cobranças, também, demasiadamente excessivas, que findam em uma única saída, TCHAU!
O aludido excerto, seria de bom grado, se estivéssemos tratando de uma amor Platônico, no sentido mais vulgar que conhecemos, como um amor ideal, não realizável e puro. Sim, pois uma pessoa que ama e não sabe demonstrar ou viver isso, não ira aos fins de fato que se propõe os sentimentos, qual sejam, aproximar pessoas que sem animos amorosos não compartilhariam sequer um copo d'agua. Logo, concluiríamos que amar por amor ao sentimento não faria o menor sentido, não seria nem coerente do ponto de vista evolutivo-biológico.
A pergunta que com força fundante para esse poste é, pra que serve um sentimento que não pode ser vivido ou compreendido?
Quem sabe um dia realmente aprenda a diferença, entre o amor e os suspiros de amor, Shakespeare, ser ou não ser, eis a desilusão!

Um comentário:

Dilzon Ruan disse...
Este comentário foi removido pelo autor.