sábado, 10 de outubro de 2009

A primeira vez, agente nunca esquece.

Eis o resumo enviado para o primeiro colóquio Kant e o Kantismo, aceito e defendido.

Desde os tempos mais remotos a sociedade vem perquirindo sob o que torna uma ação certa ou errada. A partir de que valores poderemos embasar essa resposta? A luz de preceitos Kantianos, uma ação para ser correta, precisa ser conforme ao dever e ter sido feita por dever (motivo moral), para saber se uma ação é moralmente correta, deve-se imaginar como seria o mundo se todas as pessoas agissem daquela forma (universalização). Uma ação moralmente correta deve tratar os indivíduos como pessoas, fins, e não como coisas, meios para os fins de outro. Agir de forma moral significa não agir imbuído por valores religiosos, filantrópicos, emocionais, coercitivos ou de qualquer outra natureza que não seja o estrito cumprimento do senso moral. Este “dever” deve ser categórico, incondicionado. O senso de dever deriva de uma máxima, segundo a qual o indivíduo aja racionalmente, de maneira que pudesse aplicar ela a todos, “universalizabilidade”. Suas ações serão direcionadas não somente em conformidade com o dever, mas por dever; conseqüência disso será que o bem e o mal sejam sempre julgados pela razão e, por conseguinte passível de comunicar universalmente. Haja vista que, se todos agirem segundo o exercício da razão prática, na valoração do que seja certo ou errado, resultará sempre, em uma lei universal.