Fica como indicação da semana, uma película que há muito tempo não se vê, não pelo roteiro , mas pelo romantismo austero, que andava obscuro pós-romances vampiricos. O filme tratou de resgatar o velho charme que encantou no clássico Casablanca. O filme em voga, chama-se Educação, lançado esse ano.
Ainda que contando com uma história clichê, relatada tantas outras vezes, de uma garota jovem e controlada pelo pai, carregando sobre os ombros a responsabilidade de entrar em uma Universidade, quando de súbito, num belo dia, conhece e apaixona-se, por um homem que, a priori, mais parecia um príncipe encantado, a resgatando da monótona e exaustiva vida de adolescente prestes ao ensino superior. Tão logo, apaixonando-se, pelo homem mais velho, experiente e inconseqüente, apresentando a jovem a vida que existe por trás das cortinas, com concertos de música clássica, jantares chiques, bebidas, belas artes, viagens. Porém, pasmem, o cara era uma fraude e, de príncipe, só restaram as promessas. Até aqui, nada que diversos outros filmes ou livros não tenham contado.
O que encanta no filme é, o modo linear e sóbrio que a história é passada, com atuações incontestáveis e figurinos impecáveis. Numa prazerosa dialética entre o amor e o saber, na qual, apenas alguns felizardos, conseguem mesclar o agora dos sentimentos e, o amanhã do conhecimento, levando-nos, a refletir se ambos podem conviver juntos e pacificamente?
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