segunda-feira, 29 de março de 2010

Os bons morrem jovens.


No último domingo, lembrou-se, o aniversário de 50 anos de Renato Manfredine Junior, simplesmente o maior compositor de sua geração, Renato Russo encantou multidões com canções que mesclavam melodia com critica social, pena que alguns bons, vão embora cedo demais...

Alguns excertos ficam como indicativo, de modo que todos já se reconheceram em tais. Quem nunca se perguntou ou se pegou refletindo com essas canções =D

"Quantas chances desperdicei,quando o que eu mais queria, era provar pra todo o mundo, que eu não precisava, provar nada pra ninguém"

"Nunca deixe que lhe digam, que não vale a pena, acreditar no sonho que se tem, ou que seus planos nunca vão dar certo, ou que você nunca vai ser alguém, tem gente que machuca os outros ,tem gente que não sabe amar"

"Um dia pretendo, tentar descobrir, porque é mais forte, quem sabe mentir"

"Sou um animal sentimental, me apego facilmente, ao que desperta meu desejo"

"Tínhamos a idéia, mas você mudou os planos, tínhamos um plano, você mudou de idéia"

"Agimos certo sem querer, foi só o tempo que errou, vai ser difícil sem você, porque você esta comigo, o tempo todo"

"Hoje a noite não tem luar, e eu estou sem ela, já não sei onde procurar, onde está meu amor?"

"E nossa história não estará pelo avesso, assim, sem final feliz., teremos coisas bonitas pra contar."

“Quem me dera, ao menos uma vez, provar que quem tem mais do que precisa ter, quase sempre se convence, que não tem o bastante, fala demais, por não ter nada a dizer.

“Quando eu lhe dizia Me apaixono todo dia É sempre a pessoa errada
Você sorriu e disse Eu gosto de você também, só que você foi embora...
Cedo demais!

sábado, 27 de março de 2010

Arte da Guerra.


"Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória obtida sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas." Sun Tzu


Dever do Advogado.

"Eu entrei em um júri perdido, com a defesa destroçada e com a opinião pública querendo me bater"

No intervim de todo o circo montado em volta do julgamento do casal Nardoni, algo me foi salutar, a declaração feita pelo Advogado que coordenou a defesa do casal, o Dr. Roberto Podval por volta do 4° dia de julgamento. Não obstante, o mérito da autoria delitiva dos réus, uma vez que a justiça togada em concurso com juízes constitucionais já o fizeram. Entretanto, algumas questões suscitaram meu senso reflexivo, entre as quais, o papel do Advogado no Estado Democrático de Direito e se alguma causa poderia ser indigna de defesa, do ponto de vista jurídico, óbvia que não, mas me conterei a aspectos éticos.

Cabe-me condensar a dinâmica que levou ao Advogado, agente indispensável na obtenção de uma ordem jurídica justa, colocar em risco sua integridade física, pelo simples fato de cumprir com seu dever e a garantia constitucional dos réus. (Lembrando que por algum surto de comoção, todos os Advogados do Brasil se recusassem a defender o casal, os réus seriam declarados inocentes, pelo princípio da presunção de inocência e a obrigatoriedade de uma defesa técnica) Não vamos adotar um maniqueísmo primário e ingênuo, vendo o arcanjo de um lado e o demônio de outro, mas é muito verdade, que o sensacionalismo promovido pelos meios de comunicação em massa ao desenrolar de todas as fases criminais (investigação, processo e julgamento), municiado pelo clamor público que em nenhum momento emitiu juízo sem paixão, a todos faltava serenidade, que apenas suspirou com o desenrolar do processo e a apresentação das provas. Se isso não fosse o bastante, temos uma sociedade discrente do poder judiciário e um rol de personalidades que se julgam acima da verdade.

Ficou evidenciado ao longo da história que, as massas instigadas por interesses capciosos, produziram, por vezes, injustiças maiores a que visavam repelir, no que pese o Holocausto Nazista, os julgamentos sem direito a defesa para os acusados de conspiradores na Revolução Francesa, e por ai vai.

Pois bem, hoje é entendimento pacifico na doutrina, a inexistência da indefensibilidade de certas causas criminais, sendo assim, sem epiteta-se de amoral a respectiva advocacia, como ainda era sustentada no início do século XX. Nesse sentido, sob o título o Dever do Advogado, o grande jurista Rui Barbosa expôs uma lição de ética profissional, tão eloqüente como irretorquível.

“Ora, quando quer e como quer que se cometa um atentado, a ordem legal se manifesta necessariamente por duas exigências, a acusação e a defesa, das quais a segunda, por mais execrando que seja o delito, não é menos especial a satisfação da moralidade pública do que a primeira. A defesa não quer o panegírico da culpa, ou do culpado. Sua função consiste em ser, ao lado do acusado, inocente ou criminoso, a voz dos seus direitos legais. Se a enormidade da infração reveste caracteres tais que o sentimento geral recue horrorizado, ou se levante contra ela em violenta revolta, nem por isso essa voz deve emudecer. Voz do Direito no meio da paixão pública, tão suscetível de se demasiar, as vezes pela própria exaltação da sua nobreza, tem a missão sagrada, nesses casos, de não consentir que a indignação degenere em ferocidade e a expiação jurídica em extermínio cruel.”

Aquilo que Picard chamou de “o paradoxo do Advogado”; quero dizer, a possibilidade de um homem se conservar honesto e digno, embora defendendo causas más e grandes criminosos, foi em parte respondido pelo ex-ministro da Justiça, Marcio Tomas Bastos, quando respondeu a um questionamento similar ao proposto por Picard dizendo mais ou menos isso; “meu papel como garantidor da justiça é cuidar dos aspectos legais, exaurindo todos os meios possíveis para que satisfaça a pretensão do meu cliente, é disso que cuido. Os aspectos morais são de competência da justiça divina, faço tudo que a lei assim permitir, depois meu cliente que se acerte com Deus” Sem entra no mérito da real existência de uma justiça divina.

Destarte a defesa não é mera garantia do acusado, é um princípio norteador da justiça, pois acima de tudo, Advogar é comprometer-se com o justo, e ser justo, perpassa indubitavelmente por uma ampla defesa, por mais hediondo que possa parecer o delito, ninguém padecerá sem o abrigo da legalidade. Tendo em consonância a afirmação e concretização dos Direitos Humanos.

Assim deixo, Dr. Roberto Podval, seu trabalho em muito nos honra!

sábado, 13 de março de 2010

Por que estudar filosofia?


As vezes afirma-se que não faz sentido estudar filosofia, já que tudo que os filósofos fazem é ficar sentados em círculo sofismando sobre o significado das palavras. jamais chegam a conclusão alguma e sua contribuição para a sociedade é nula. ainda discutem os mesmos problemas que interessavam aos gregos antigos. a filosofia parece não mudar coisa alguma; deixa tudo do jeito que está.
Qual é o valor do estudo filosófico, afinal? começar a questionar os pressupostos fundamentais de nossa vida pode até ser perigoso: podemos nos sentir paralisados pelo excesso de questionamentos. De fato, caricaturalmente, o filosofo é descrito como alguém brilhante para lidar com abstrações no conforto de uma poltrona na sala dos professores em Oxford ou Cambridge, mas um caso perdido para lidar com pequenos aspectos práticos da vida.
Um bom motivo para estudar filosofia é que ela lida com questões fundamentais sobre o sentido de nossa existência. A maioria de nós em algum momento da vida se fez perguntas filosóficas básicas. Por que estamos aqui? Há alguma prova de que Deus existe? Nossa vida tem algum propósito? O que faz com que algo seja certo ou errado? Poderíamos algum dia ter uma justificativa para violar a lei? Nossa vida poderia ser apenas um sonho? A mente é diferente do corpo ou somos simplesmente seres físicos? Como a ciência progride? O que é arte? E assim por diante.
A maioria das pessoas que estudam filosofia coadunam, com o posicionamento que valeu a vida do filosofo Sócrates na Grécia antiga, asseverando que, é importante que cada um de nós examine essas questões, até afirmando que não vale a pena levar uma vida sem reflexão.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Leviatã!

Mais uma luta perdida para a quimérica violência social;
Mais um crime bárbaro na conta da intolerância e insensatez;
Mais um homem que saiu da vida para entrar nas estatísticas;
Mais uma vítima do caos chamado, homem!

Glauco Villas-Boas, a guerra não está perdida!

Não seja apenas um sonho!

Em homenagem ao Prof° Yúdice e seu excelente Blog.

STF mantém a prisão de Arruda.
Câmara Legislativa do Distrito Federal inicia processo de
impeachment de Arruda.
STJ mantém o juiz Fausto de Sanctis à frente da "Operação Satiagraha" e processos contra Daniel Dantas.
Candidatos às eleições deste ano serão obrigados a divulgar, pela internet, suas certidões de antecedentes criminais.

Feliz ano novo, Brasil?